Mais investimentos em tech, menos uso de energia: a Deloitte aponta para o futuro

Crédito: Fast Company Brasil

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Um ou dois anos de inflação pela frente, maiores gastos em bens duradouros do que em serviços e a desaceleração da economia chinesa estão entre as previsões de Ira Kalish, Chief Global Economist da Deloitte, que apresentou ontem na NRF 2022 alguns dos resultados de seu estudo sobre as 250 maiores empresas do varejo mundial, cuja íntegra deve ser divulgada em breve.  

Ira Kalish, Chief Global Economist da Deloitte (Crédito: reprodução NRF 2022)

Encabeça a lista o Walmart, seguido de Amazon.com, CostCo, Schwarz Group (Alemanha), The Home Depot, The Kroger, Walgreens, Aldi Enkauf (Alemanha), JD.Com (China) e Target.

Vale destacar a forte presença americana no ranking (com quase 50%), seguido da Europa (onde a Alemanha lidera com 10,6% de participação dos 32,7% de share da região), seguida da Ásia, com 15,9% de participação no ranking. 

Entraram no ranking deste ano empresas com faturamento acima de US$ 4,1 bilhões. 

O que esperar do mundo pós-COVID?

O executivo da Deloitte arriscou algumas apostas:

  • Menor tráfego nas ruas e a consequente redução do uso de transporte público;
  • Menor demanda de energia, ou a transição para energias renováveis, o que deve reduzir o preço do petróleo;
  • Menos prédios comerciais e lojas;
  • Mais investimentos em TI;
  • Stress no mercado financeiro; 
  • A produtividade pode aumentar ou diminuir. Sobre este item, Ira Kalish propõe a seguinte reflexão: “se a inovação acontece naqueles momentos mais informais de interação presencial, que consequências isto pode ter o trabalho híbrido?”
  • Desequilíbrio no mercado de trabalho — menos empregos, perdas e extinção de algumas posições. 

Acompanhe a cobertura especial da Fast Company Brasil da NRF 2022. 


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